Hélder Guerreiro, da Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal, foi ouvido esta quarta-feira, na Assembleia da República, e considerou a decisão de fechar a refinaria de Matosinhos uma “trapalhada”. Levantou a questão: o objetivo “não será transformar o local num Parque das Nações”, como existe em Lisboa?
Este elemento da Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal, disse “não perceber porque é que a administração da Galp recusou o projeto para transformar o complexo numa biorrefinaria” e atribuiu “a candidatura a uma fração dos 9000 milhões de euros da estratégia europeia para o hidrogénio” como fator decisivo para sustentar a posição da Galp.
Segundo Hélder Guerreiro a questão do hidrogénio está interligada com o “projeto H2Sines”, argumentando que essa ideia é “megalómana e incerta”, adiantando que os trabalhadores pretendem é “fundos europeus para aplicar na refinaria de Matosinhos”.