Um grupo de trabalho coordenado por uma entidade independente vai procurar soluções para as “fragilidades ou deficiências” que provocam frequentes avarias na ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, anunciou a administração portuária.
Em comunicado, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) refere que a comissão surge “para que, de forma definitiva, se venham a encontrar soluções que evitem as avarias”.
A ponte móvel sobre o porto de Leixões, que liga Leça da Palmeira a Matosinhos, sofreu avarias em 2013, 2018, 2019 e ainda no decurso do corrente ano.
Prevê-se que o processo dure até abril de 2021 e, em função das conclusões do grupo de trabalho, a administração portuária “tomará todas as medidas necessárias para que esta infraestrutura sob a sua responsabilidade deixe de causar constrangimentos aos utilizadores”.
É pedido a este grupo o diagnóstico da causa das avarias prematuras que têm vindo a ocorrer “através da instrumentação e modelação provisória com simulações em computador”.
O Instituto da Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) é a entidade chamada a coordenar o grupo de trabalho, que integra as entidades que estiveram envolvidas na construção da ponte, designadamente a Mota Engil, responsável pela empreitada.