A Câmara Municipal da Maia está “indignada†pela falta de comparticipação do Governo nas obras de conclusão da aerogare e da torre de controlo do Aeródromo de Vilar da Luz, em Folgosa. Esta semana, em comunicado, a autarquia referiu ainda lamentar que, “uma vez mais, após fundadas expectativas criadas pela Administração Central, a comparticipação do Estado nas obras do Aeródromo de Vilar de luz seja de ZEROâ€. A mesma nota conta que ao longo dos anos a Direcção Regional da Administração Local (DRAL) “foi prometendo comparticipar†o investimento público e “sucessivamente veio adiando esse apoioâ€.
O caso teve inÃcio em Agosto de 2004. Nessa altura, a Câmara Municipal submeteu uma candidatura para celebração de um contrato – programa que visava a comparticipação da Administração Central na concretização de obras, nomeadamente a “Empreitada de Conclusão da Aerogare e Torre de Controlo do Aeródromo de Vilar de Luzâ€.
Desde essa altura e até à data, a autarquia é informada de um novo montante elegÃvel da candidatura. “A metodologia utilizada pela DRAL consiste em subtrair ao montante de despesa elegÃvel as obras entretanto realizadas pela Câmara afectando a verba disponÃvel em orçamento municipal. Anualmente, a DRAL comunica a CMM que as despesas entretanto realizadas pela autarquia jamais serão financiadasâ€, refere a nota da Câmara da Maia.
A PRIMEIRA MÃO Bragança Fernandes salienta ainda que a Câmara, “sempre que possÃvel, assegurou a continuidade dos trabalhos no terrenoâ€. “Neste perÃodo de tempo eu realizei a aerogare que é uma obra com equipamento social que é útil para o aeródromo e não só para os maiatos como para toda a genteâ€, sublinha o edil da Maia. Daà apresenta o seu “repúdioâ€. “Podiam dizer ‘não há’, agora estar sempre a adiar e a perguntar quanto gastamos… e estou cansado de tanta espera e de tanta brincadeiraâ€.
Isabel Fernandes Moreira