Nesse percurso, encontraram dificuldades para entrar e sair de rotundas e ainda se viram obrigados a transgredir, devido à quantidade de veículos estacionados em zonas com linha contínua.
Os transportadores lembram que a Maia “é atravessada diariamente por milhares de camiões, que não têm por onde circular”. falam em 3500 por dia, no nó da EN 13 / EN 14 e outros 2600 que circulam, todos os dias, desde o nó da EN 14 ao Nó de Nogueira.
Mas não é só na Maia, admitem, estendendo os problemas a outras estradas apontadas como alternativa às SCUT, que começam a ser portajadas na sexta-feira.
Proponho que a CM Maia proiba o trânsito de veículos pesados de mercadorias no percurso da antiga EN 107 (que agora é via municipal), excepto para cargas e descargas. Instrua-se a Polícia Municipal a verificar as guias de transporte para determinar se,efectivamente, a carga foi carregada ou vai ser descarregada na Maia. É uma forma legal de impedir o decréscimo de qualidade de vida das populações que se verão, de um dia para o outro, afectadas pela poluição (sonora e do ar) e pelas vibrações transmitidas aos edifícios pela circulação dos pesados em vias de cariz eminentemente residencial. E é uma forma de combater a surdez do nosso governo perante as nossas razões. Relembro que o antigo IC24, na Maia, foi construído com dinheiros do estado, muito antes de ser (estranhamente) incluído na concessão da Ascendi. Temos o direito de circular nesta via sem pagar, bem como, e mais importante, de que o trânsito de mercadorias se processe por aí, em vez pelo meio das nossas zonas residenciais.
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