No boletim de hoje da DGS, continuamos a ter uma paragem na atualização da contagem de casos por cada concelho. Após a atualização de ontem, a Maia mantém-se nos 970 casos desde o início da pandemia. A DGS passou a atualizar a distribuição por concelho apenas uma vez por semana.
Subiu para 51.681 o número de pessoas infetadas por COVID-19 em Portugal, mais 112 nas últimas 24 horas, de acordo com o relatório epidemiológico divulgado pela DGS.
Os dados revelam ainda a ocorrência de um óbito de ontem para hoje, elevando o total para 1.739 vítimas mortais no país.
No mesmo período, 207 pessoas recuperaram da doença, aumentando para 37.318 o número de casos recuperados.
De acordo com o boletim DGS, os dados distribuídos por concelhos (atualizados a 2 de agosto) são os seguintes:
Maia – 970
Porto – 1.466
Gaia – 1.830
Matosinhos – 1.325
Valongo – 790
Gondomar – 1.110
Santo Tirso – 403
Trofa – 149
Póvoa de Varzim – 213
Vila do Conde – 435
Dados das regiões mais afetadas
Região Norte
Número de infetados: 18.816 (+19) / óbitos: 829 (+1)
Lisboa e Vale do Tejo
Número de infetados: 26.457 (+68) / óbitos: 606 (=)
Lar no Porto tem 44 infetados
Quarenta e quatro pessoas de um lar do Porto, das quais 34 utentes e 10 profissionais, estão infetadas com covid-19, registando-se quatro internamentos, disse hoje à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).
A mesma fonte indicou que “foram testados” todos os utentes e profissionais do lar, num total de “225 pessoas (109 utentes e 116 profissionais)”, mas não soube precisar se é já conhecida a totalidade dos resultados aos rastreios.
De acordo com a ARNS, foi na quarta-feira que surgiu o registo do primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus na residência sénior Montepio da Rua do Breiner, no Porto.
“A situação começa a ficar controlada”, observou a ARSN, dizendo estar em causa um “foco” de infeção e não um “surto”.
Questionada pela Lusa, a empresa Residências Montepio indicou ter conseguido “isolar a cadeia de contágio”.
OMS diz que pode nunca chegar a cura para o novo coronavírus
O diretor-geral da OMS alertou ontem que a cura para o novo coronavírus pode nunca chegar a existir, pelo que é preciso que os países façam tudo para evitar a propagação da doença.
Também a ONU deixou um apelo, pedindo a todos países que deem prioridade à reabertura das escolas sempre que haja controlo da transmissão local, e sublinhando que o encerramento prolongado pode provocar uma “catástrofe geracional”.