A Cruz Vermelha da Maia realiza, no próximo dia 27, às 15h00, a cerimónia pública de juramento de novos voluntários.
Realizar-se-á na Praça Dr José Vieira de Carvalho, em frente aos Paços do Concelho, altura em que 23 voluntários irão apresentar-se publicamente.
De acordo com o presidente da Delegação da Cruz Vermelha da Maia, José Ferreira, estes novos 23 voluntários apresentam a sua disponibilidade em público, sendo que se incluem no grupo voluntários da Maia e de Matosinhos.
“Foi realizada a formação em conjunto nas duas delegações, 13 voluntários são da Maia e os restantes são afetos à delegação de Matosinhos”, explicou.
E numa altura em que José Ferreira assinala também o segundo ano da sua nomeação para dirigir a delegação maiata da Cruz Vermelha, o dirigente deu conta ao Primeira Mão que foi apresentado um relatório das atividades de 2018 da Delegação da Maia aos responsáveis do executivo municipal e da assembleia, bem como a dirigentes de instituições com quem a Cruz Vermelha colabora no concelho.
Ajuda voluntária da Cruz Vermelha no concelho ascenderia a 170 mil euros caso fosse cobrada
Segundo José Ferreira, o relatório espelha uma doação de tempo e infraestruturas materiais e humanas da Delegação da Maia à sua comunidade, que ascende a cerca de 170 mil euros.
Este será um valor que passa um “pouco despercebido à comunidade, que terá que nos ajudar cada vez mais para podermos continuar a ajudar a população e as instituições”. José Ferreira refere que o apoio alimentar, vestuário ou ajudas técnicas, por exemplo, tem sido conseguido graças ao apoio de algumas empresas e das parcerias conseguidas com a Cruz Vermelha.
Apoios ao desporto consomem maior fatia de horas despendidas
O presidente da Delegação da CVP na Maia sublinha que “ao nível do Desporto e das várias atividades, realizamos 724 horas de serviço gratuito à comunidade.
São apoios que as associações ou o município nos solicitam para a prevenção de acidentes em provas e eventos. Só nesta área, essas horas se fossem contabilizadas e cobradas ascenderiam a cerca de 25 mil euros. Portanto, esse é o valor da dádiva nesta área do apoio aos eventos desportivos”.
Outro exemplo que José Ferreira aponta diz respeito aos dados do transporte de doentes não urgentes: “transportámos quase 20 mil pessoas, isto quer dizer que um sexto da população da Maia já é servida por nós a este nível”.
Na emergência foram feitos quase 3 mil transportes, na emergência social e no apoio à vítima foram transportadas cerca de 100 pessoas, vítimas de violência doméstica, no âmbito do protocolo que existe com a Segurança Social e outras estruturas do Estado.
Na área da Saúde e nas escolas, em parceria com o município e com o ACES, “demos formação no ano passado a cerca de 1800 crianças do ensino básico.
Neste ano letivo já ultrapassámos as 3 mil crianças com formação da área de socorrismo. As crianças ficam sensibilizadas e os pais acabam também por se interessar por esta matéria”, adiantou o responsável pela CVP na Maia.
José Ferreira sublinha que “temos aqui uma panóplia de serviços à comunidade, que passará despercebida à população e queremos que a comunidade saiba, sem nos envaidecermos, naturalmente, apenas esclarecendo as pessoas para que fiquem cientes da nossa função e da nossa presença em prol do auxílio a quem mais precisa”.