A Câmara Municipal da Maia celebrou, no início de julho, dois contratos que visam implementar medidas de melhoramento da eficiência energética nos Complexos Municipais de Piscinas de Folgosa e de Gueifães. Trata-se de um investimento que ultrapassa 1 milhão de euros.
Esta decisão surge no seguimento do objetivo a longo prazo do Município de alcançar a neutralidade carbónica e sustentabilidade ambiental, um dos desígnios prioritários para a autarquia.
Os dois projetos pretendem sobretudo promover um consumo energético mais eficiente, através da remodelação e requalificação dos Complexos, mas planeiam resolver também questões funcionais e problemas decorrentes do uso normal associado às atividades desportivas, aumentando assim a segurança e mobilidade de quem deles usufrui.
Para Folgosa, estão previstas substituições das coberturas planas, atualmente existentes, e instalação de isolamento térmico nas mesmas. Todos os rufos e caleiras serão renovados. Já no interior da estrutura, será construído um vão em alumínio e aplicado vidro duplo, evitando assim perdas de calor e, consequentemente, a necessidade de consumo energético acrescido.
Serão ainda instalados no edifício municipal coletores solares térmicos, dimensionados em função das necessidades reais do equipamento e seu tipo de ocupação.
Já no Complexo de Gueifães serão substituídos os vãos envidraçados e os vidros das claraboias sobre os balneários, estes últimos por painéis opacos de cor clara, em policarbonato alveolar. A cobertura será isolada e impermeabilizada, e os tanques de água terão uma cobertura térmica que pretende reduzir o consumo de água (através de uma menor evaporação) e o consumo energético (devido ao menor arrefecimento da temperatura da piscina).
As caldeiras existentes serão substituídas por outras de maior eficiência, e proceder-se-á ainda à introdução de um sistema solar para produção de água quente.
Quanto à iluminação do espaço municipal, as lâmpadas serão substituídas por outras ecologicamente mais sustentáveis, estando prevista a instalação, na cobertura do edifício, de um sistema de produção de energia elétrica com recurso a 128 painéis solares fotovoltaicos, sem acumulação e para autoconsumo.
No total, estas empreitadas requererão um investimento de 1.162.449,35 euros.